Esgotou-se hoje, 18/07, o processo negocial com os comerciários data-base 2017-2018.
O SINCOVAGA, sempre respeitando ao deliberado pelas empresas, nas inúmeras oportunidades que foram chamadas a se manifestar, transigiu até o limite do possível, sem, todavia, ter conseguido de uma grande parte dos negociadores comerciários o entendimento de que se vive uma nova realidade e que empresas e trabalhadores, através de suas representações, precisam a ela se adequar.
Bom que se ressalte o posicionamento das lideranças comerciárias de São Paulo, Franco da Rocha, Osasco, Guarulhos, Rio Claro e Araras que sem transigir na defesa dos interesses de seus representados celebraram convenções coletivas com ganho real e outras conquistas, simplesmente porque entenderam a necessidade das empresas de gêneros alimentícios de ter uma parcial desoneração no custo do trabalho em feriados.
Surge agora para as empresas, já que não foi possível chegar a um consenso, o momento de decidir: assinar acordos coletivos (ainda que aparentemente vantajosos) ou fortalecer a posição da categoria não os assinando.
Trata-se de decisão que deve ser cuidadosamente avaliada pelas lideranças empresariais do setor, certo que as entidades que os representam têm posição firme na defesa de seus interesses e de que ceder pode ser momentaneamente interessante, mas o preço a pagar no futuro é absolutamente incerto.
Continuando à disposição de todas as empresas representadas, de seus assessores contábeis e profissionais do direito, O SINCOVAGA externa sua confiança na maturidade dos empresários do varejo de alimentos.
