Sincovaga estima em 5% crescimento nas vendas dos supermercados da capital paulista neste Natal

Entidade avalia que recuperação econômica fez população perder receio de consumir; no interior, desempenho pode ser melhor, com 8% de aumento

 

SÃO PAULO, DEZEMBRO de 2017 – O Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), entidade patronal que representa 40 mil empresas desta categoria econômica, estima que os supermercados da capital paulista podem ter um aumento nas vendas neste Natal em torno de 5%, em comparação com o desempenho de 2016.

A expectativa é condizente com a realidade de melhora nas vendas, segundo o presidente do Sincovaga, Alvaro Furtado. “Os negócios estão demonstrando um crescimento, pois as pessoas parecem ter perdido, pelo menos em parte, o receio de consumir, motivadas pela recuperação econômica. No interior do estado, onde a atividade agrícola prosperou mais, a expectativa é que o crescimento seja um pouco maior: de até 8%”, calcula o especialista.

Para 2018, o cenário é promissor para o varejo de alimentos, mas pode ser ainda mais interessante, se for aprovada a reforma da Previdência, afirma Furtado. “Se os parlamentares tiverem a consciência da necessidade da reforma previdenciária, teremos a possibilidade de um crescimento significativo, porque a comunidade financeira internacional verá que o Brasil está entrando nos eixos, se esforçando para equilibrar as contas públicas, não rapidamente, mas no médio e longo prazo”, reforça o presidente do Sincovaga.

“Com este sinal positivo, o capital internacional, que está sobrando no mundo, poderia vir em parcela expressiva para o Brasil, sobretudo para a infraestrutura, como portos, ferrovias, obras viárias. Se a reforma não vier este ano, ainda assim o início de 2018 será melhor, mas as perspectivas já não seriam tão animadoras, porque o investimento estrangeiro não seria atraído como esperado”, conclui.

 

Sobre o Sincovaga

Com 86 anos de história, o Sincovaga representa mais de 40 mil empresas da categoria econômica do varejo de gêneros alimentícios, entre elas as que comercializam, predominantemente, alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica no Estado de São Paulo. Dentre os estabelecimentos representados estão hipermercados, supermercados, autosserviços, mercados, mercadinhos, lojas de conveniência, quitandas, mercearias, empórios, laticínios e sacolões.

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