19 de abril, 2024

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Atacadão pretende faturar R$ 60 bilhões este ano

Imagem: Divulgação - Atacadão

Se por um lado o atacarejo vem operando com preços de 10% a 20% menores que o varejo, desde o mês de agosto, pelo outro, redes como o Atacadão (do grupo Carrefour) preveem uma queda nesse ritmo de reajustes, após 2022. Algo que somado às aberturas de suas lojas, a expansão da operação digital, o aumento de vendas em pontos mais antigos e a integração de aquisições chegue ao resultado de R$ 100 bilhões nas vendas brutas, nos próximos três anos.

A constatação é do novo CEO do Atacadão, Marco Oliveira, no cargo desde agosto. “Devemos atingir R$ 60 bilhões em vendas neste ano, o que já deve colocar o Atacadão, sem incluir o Carrefour, na oitava ou nona posição de maior empresa no setor de comércio do país. Sendo conservador, podemos chegar nos R$ 100 bilhões em três anos, porque, de todas as variáveis ligadas a crescimento, a única que não controlo é o volume de unidades do Big que irão virar Atacadão”, detalha.

A explicação do faturamento para este ano se deve ao crescimento da rede de quase 19% em vendas, de janeiro a junho, mesmo com a base de comparação forte de 2020, que registrou um queda de 0,7% no varejo. Além disso, o lucro antes dos juros, os impostos, a amortização e a depreciação (EBITDA) avançaram 5%, enquanto o varejo sofreu uma queda de 8%.

Segundo o executivo, se o grupo Carrefour for mais agressivo nas conversões dos hipermercados, a meta de R$ 100 bilhões pode ser alcançada inclusive antes, em dois anos. “Trabalho com a expectativa de inflação anual de 4%, com uma desaceleração do nível atual no ano que vem. Mas, caso a inflação se mantenha ainda alta, chegamos antes nisso”. O Maxxi respondia por 27% das vendas líquidas do BIG em 2020 (R$ 5,7 bilhões), e as lojas estão concentradas no Sul e Nordeste, onde o Atacadão possui menos força. No caso de São Paulo o Maxxi também acumula no máximo 10%.

No mercado, as projeções dos bancos são de alta de 10% na receita anual do grupo Carrefour até 2025, com o atacarejo subindo o dobro, chegando a cerca de R$ 105 milhões até 2024.

Para Oliveira, a “loja menor dá um horizonte de expansão maior” porque a rede passa a poder prospectar novas regiões. “Com esse formato, eu posso baixar o meu limite de abertura para municípios com até 120 mil habitantes, e com isso, teremos mais 250 cidades com potencial para receber o modelo”, afirma. “Fizemos, nos últimos 15 anos, lojas maiores porque tinha mercado. Hoje, tudo já está tomado, até por nós mesmos”, completa.

O volume de lojas menores, de 3,5 mil a 4 mil metros quadrados, atingiu metade das inaugurações deste ano e o mesmo deverá ser mantido até 2024. O índice era 10% em 2019 e foi a 40% em 2020.

Chegada à Indaiatuba

Recentemente o Atacadão também inaugurou a sua primeira loja em Indaiatuba (SP). Ela possui 5.600 m² de área de vendas, 26 checkouts e 480 vagas de estacionamento. A unidade é a 65ª no estado onde o Atacadão está presente desde 1973.

“Estamos felizes de chegar no município de Indaiatuba podendo contribuir com a economia local, proporcionando oportunidades de emprego e melhores oportunidades para todos os tipos de públicos, como pequenos comerciantes e consumidores finais, oferecendo preços competitivos e o acesso à alimentação básica de qualidade para a população. Isto faz parte do modelo de negócios do Atacadão, que segue um robusto plano de expansão, com expectativa de atingir 250 lojas e 33 atacados de entrega até o final de 2021”, completa Oliveira.

https://supervarejo.com.br/materias/atacadao-preve-faturar-r-60-bilhoes-em-2021

 

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