24 de abril, 2024

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Cargos de liderança: um desafio para profissionais com deficiência

Que a Lei de Cotas (Lei Federal 8.123/91) é uma baita ferramenta de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho pouca gente tem dúvida. Mas a partir do momento que esse profissional entra em uma empresa, começam outros desafios. Um deles é ter um plano de carreira e chegar a posições de liderança, mesmo quando o profissional com deficiência tem uma boa formação.

É sobre esse assunto que vamos conversar neste post. Bora lá?

A maioria dos profissionais almeja um dia chegar a um posto de liderança na empresa em que trabalham, principalmente para se desenvolver profissionalmente e ter melhores salários.

Mas você já parou para pensar se isso acontece com profissionais com deficiência? Muito raramente, viu?  Já começa pela quantidade de trabalhadores com deficiência presentes no mercado formal.

Desafios do profissional com deficiência para se desenvolver no trabalho

De acordo com os dados mais recentes da RAIS/2018 (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério da Economia, trabalhadores com deficiência representam apenas 1% dos total de trabalhadores com carteira assinada. São apenas 486 mil profissionais em todo o país, segundo o levantamento do Governo Federal.

Essa diferença fica ainda mais evidente quando comparada à quantidade de pessoas com deficiência aptas para o mercado de trabalho. Aproximadamente 7 milhões de brasileiros com deficiência poderiam estar empregados.

Como se não bastasse o desafio de entrar no mercado de trabalho, quando conquistam uma vaga passam a encarar novos entraves. Muitas vezes essas dificuldade não estão relacionadas à formação desses profissionais, mas à condição de “pessoa com deficiência”.

Ao entrar no mercado com esse rótulo, o profissional tem grandes chances de permanecer na mesma vaga por muito tempo. Mas você deve se perguntar outra vez: por que isso acontece?

Existem empresas que estão preocupadas apenas em cumprir as cotas, sem nenhum outro critério ou preparação da equipe. E esse último é um outro entrave. Quando a empresa não se prepara, comportamentos preconceituosos ganham espaço, baseadas no capacitismo.

Não sabe o que é isso? Então, depois de ler nosso texto, entre aqui no Reflexão Sobre Rodas, que o jornalista Luis Daniel explica direitinho.

Isso ocorre geralmente quando chefes e colegas de trabalho do profissional com deficiência julgam a capacidade dele de realizar alguma tarefa ou ter alguma atitude desejada. Imaginam que, por conta de sua deficiência, mesmo que tenha uma formação e experiência suficientes, não consegue fazê-la.

O oposto também é verdadeiro, quando, por exemplo, superdimensionam a conquista de um emprego. E colegas e superiores da empresa passam a enfatizar estigmas de superação por situações comuns do dia-dia de trabalho, pela benemerência.

Esses comportamentos dificultam muito a percepção das reais potencialidades laborais dos profissionais com deficiência, o que impede que ele alcance postos de liderança na empresa, pois não há espaço para demonstrar suas competências.

Vamos ver agora como podemos mudar essa situação?

Os primeiros setores que precisam estar atentos a esses entraves são o RH e a diretoria da empresa. Equilibrar as oportunidades de encarreiramento para profissionais com deficiência deve ser uma meta qualitativa do programa de inclusão e diversidade da empresa. Se há  a preocupação em valorizar as características funcionais do profissional com deficiência, todo o processo já começa em vantagem.

Um ponto de partida é entender qual o estágio de percepção das ações de inclusão e diversidade que a empresa se encontra. Um programa de diversidade e inclusão bem estruturado cria e acompanha ações efetivas e fazem todos compreenderem o valor das diferenças de cada profissional.

Um caminho para ter mais clareza e iniciar ações para melhorar é tornar o programa de atração mais diverso e qualitativo, além de realizar um diagnóstico da empresa. Nós disponibilizamos uma ferramenta para isso aqui em nosso blog. A avaliação é gratuita e identifica diversos pontos que podem representar desafios ou oportunidades para o desenvolvimento do programa de gestão de pessoas.

Faça o Diagnóstico de Inclusão e Diversidade aqui mesmo no Blog da Santa Causa.

Agora que você conhece mais sobre os desafios para profissionais com deficiência ocuparem cargos de liderança, acompanhe nossas redes sociais. Em caso de dúvidas, também pode entrar em contato pelo e-mail stacausa@stacausa.com.br

http://blogstacausa.com.br/2019/11/13/cargos-de-lideranca-um-desafio-para-profissionais-com-deficiencia/

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