25 de abril, 2024

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Como os brasileiros enxergam o atual momento da pandemia?

Buscando conhecer melhor a visão dos brasileiros sobre este momento da pandemia e o futuro do País, em meio às decisões dos governos estaduais e federal, a Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo – entrevistou mais de 6 mil pessoas em todo o País, entre os dias 23 e 25 de junho, e descobriu que 79% dos entrevistados que eram a favor do fechamento do comércio e serviços quando a pandemia começou, 49,5% gostariam que as portas desses estabelecimentos permanecessem fechadas. Somente 26,1% são favoráveis à abertura, desde que isso não tenha uma relação direta com o seu trabalho ou consumo. Ou seja, aceitam a reabertura apenas “pelo bem da economia e do direito de ir e vir”.

Entre os entrevistados, 57% foram mulheres e 43% homens. Todos com idades entre 18 e 80 anos, das classes sociais A,B e C.

 

Pico da Covid-19 na visão dos brasileiros

 

Quando questionados se eles manteriam todas as medidas que foram tomadas até aqui, o levantamento registrou algumas quedas entre 1% a 8,8% – a maior delas referentes ao auxílio-salário para as empresas, com 47,4% a 38,6% -, revelando que o brasileiro espera menos ações e austeridades, ainda que acredite que o pior da pandemia esteja por vir. Ou seja, 15,3% deles acredita que o pico da doença já ficou no passado, enquanto 40,7% considera hoje como o pior momento e 44% espera enfrentá-lo nas próximas semanas.

Mesmo com as ações tomadas pelos governantes e bem aceitas pelos brasileiros, a pesquisa mostra que houve uma queda na preocupação com tais medidas. Um exemplo disso é que no início da quarentena, 62,1% dos brasileiros eram a favor da suspensão das aulas. Hoje, apenas 56,2% manteriam a medida. Antes, a proibição dos jogos de futebol era apoiada por 61,8%, hoje por apenas 56,6%. Meses atrás, 41,1% concordava com o fechamento dos aeroportos, hoje somente 32,7% dos brasileiros manteriam a decisão.

Questionados sobre quais ações eles tomariam se fossem os governadores do seu estado, as prioridades seriam: realizar testes gratuitos (80,2%), distribuir EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para profissionais (79,0%) e estipular o uso obrigatório das máscaras (77,9%). A lista também inclui a proibição de eventos, shows e cinema (74,1%), o apoio ao pequeno empresário (73,5%) e a isenção de pagamento de água e luz aos mais necessitados (67,7%).

Ao todo, 33 medidas foram analisadas e as menos populares foram o rodízio diferenciado (21,7%), o fechamento dos serviços (20,9%) e a antecipação dos feriados (10,3%), estes últimos também com alta taxa de rejeição: 31,6%, 25,4% e 44,3% respectivamente.

 

Recuperação da economia

 

Sobre o tema, pouco mais da metade dos entrevistados (51,4%) acredita que o País deve levar entre 1 e 3 anos para se recuperar do impacto econômico, enquanto para 31,2% essa recuperação deve levar até 10 anos. Apenas 9,7% foram mais otimistas, acreditando que um ano seja o suficiente para a retomada.

 

Sobre os governadores

 

Em média, 54% dos brasileiros apoiam os seus governantes estaduais, e 51% acredita que eles estão tomado as medidas necessárias para proteger a população. Alguns estados se destacaram mais, como a Bahia, com 76% de apoio ao seu governador e o Rio de Janeiro, com apenas 20%. Em São Paulo, 55% da população apoia o governador e 62% concordam que ele está tomando as medidas necessárias durante a pandemia.

Por outro lado, 69% dos respondentes da pesquisa acreditam que as pessoas não respeitam e nem ajudam nas iniciativas do Governo; 66,9% acreditam que a maioria dos governantes não tomam atitudes eficientes e 47,7% enxergam que a desigualdade no País impede os trabalhos desse tipo.

 

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