Estocar produtos é prejudicial a todos, afirma Sincovaga

Estocar produtos pode levar ao desabastecimento e ao aumento de preços. Esta é uma das percepções do Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), representante das empresas do comércio varejista de alimentos, que atento ao comportamento dos consumidores em relação ao temor do novo coronavírus e ao movimento incomum nesses estabelecimentos nos últimos dias, em especial nos supermercados, vem a público orientar no que segue.

 

Pânico leva a prejuízo

É compreensível o temor de uma epidemia pelo novo coronavírus, a exemplo do que está ocorrendo em países como a Itália, porém o pânico leva a decisões equivocadas, em um momento em que a razão do consumidor deve prevalecer.

 

Adote uma postura colaborativa

Cada um pode fazer a sua parte para evitar o contágio, seguindo as orientações sobre higiene e limpeza, evitando aglomerações e a ida locais de grande movimento de pessoas e a instituições de saúde sem necessidade.

 

Não estoque produtos

Não há necessidade de comprar itens em quantidade acima do normal, pois isso levará a um efeito negativo em cadeia, com a reposição fora do planejamento por parte das lojas e na sobrecarga da produção pela indústria.

 

Preços podem subir

A aquisição de itens em quantidade maior que o necessário levará ao desabastecimento em alguns casos e ao aumento de preço dos itens em outros, o que não interessa nem a varejistas, nem aos consumidores.

 

Reposição será lenta

O temor de restrições de circulação tem levado a população a estocar alimentos e produtos de higiene e limpeza, como álcool gel e água sanitária. A reposição pode não ser rápida, pois muitos desses itens vêm de outros estados.

 

Seja solidário

Vemos consumidores com maior poder aquisitivo limpar estoques de determinados produtos, de forma egoísta, sem pensar nos que não têm a mesma capacidade financeira e ficarão sem ou, pior ainda, pagarão mais pelo item.

 

“Devemos evitar a corrida aos supermercados e qualquer tipo de alarmismo, porque isso só trará mais problemas às empresas e aos consumidores. O segmento do varejo tem ferramentas para evitar o desabastecimento, mas movimentos anormais sempre causam reflexos. De nossa parte, enquanto cidadãos, precisamos ser racionais, além de tomar as medidas necessárias individualmente para tentar conter a epidemia”, diz Alvaro Furtado, presidente do Sincovaga.

 

Sobre o Sincovaga

Com 88 anos de história, o Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) representa mais de 40 mil empresas da categoria econômica do varejo de gêneros alimentícios, entre elas as que comercializam, predominantemente, alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica no Estado de São Paulo.

 

Dentre os estabelecimentos representados estão hipermercados, supermercados, autosserviços, mercados, mercadinhos, lojas de conveniência, quitandas, mercearias, empórios, laticínios e sacolões.

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