A Prefeitura de São Paulo lançou na segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020, o Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico – PMDE, que irá propor ações que promovam o desenvolvimento econômico sustentável, inclusivo e competitivo do município para os próximos 10 anos.
O estudo, que está sendo elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, apresentará ao poder público caminhos para a melhoria da geração de trabalho, emprego e renda da capital até 2030.
Com o apoio da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Secretarias Municipais, empresas privadas, entidades, a exemplo do Sincovaga, e a população, o documento irá apresentar as vocações econômicas, tendências e oportunidades de todas as regiões da cidade.
O PMDE também será responsável pelo aperfeiçoamento dos indicadores de qualidade de vida da população paulistana, uma vez que irá projetar ações para garantir a distribuição de renda igualitária, diminuição dos índices de desemprego e pobreza, além de estimular a ampliação da expectativa de vida.
No dia da apresentação, a equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho já iniciou as reuniões setoriais. Durante os encontros, empresas, instituições, entidades e associações de diversos setores, entre eles o varejo, que representam cerca de 70% da população empregada em São Paulo, iniciaram os debates e irão propor ações para o desenvolvimento econômico dessas áreas para os próximos 10 anos.
“É um projeto ambicioso e pretendemos colaborar com o conhecimento que temos do setor de varejo, discutindo ideias e temas como educação, formação profissional, diminuição da burocracia e melhoria no ambiente de negócios, que impactam positivamente tanto as pessoas quanto as empresas”, afirma o presidente do Sincovaga, Alvaro Furtado.
Além do Sincovaga, participaram representando o segmento do Varejo entidades como o Sincodiv, Apas, Sebrae e FecomercioSP.
“A expectativa é que derivem dessas reuniões projetos executivos, que poderão ser enviados à Câmara, ou administrativos, que independam da chancela do legislativo para tornarem-se leis”, conclui Furtado.
O documento será elaborado em quatro eixos: estudo das vocações econômicas e tendências; diagnóstico das percepções da sociedade civil, com oficinas participativas em todas as regiões da cidade; diretrizes e recomendações estratégicas, em que serão identificadas as potencialidades e indicadores; e concessões de estímulos e incentivos econômicos, com uma estratégia consolidada de como estimular o desenvolvimento econômico da capital.
O objetivo é que em junho de 2020 a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho apresente o documento final do Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico.
