Folga aos domingos para as mulheres: tratamento justo ou cilada?
(*) Alvaro Furtado
No Brasil da década de 40, como reflexo da própria sociedade, as revistas femininas exaltavam a mulher perfeita: dona de casa, boa mãe e boa esposa, que está sempre bonita e elegante para o marido. Trabalhar fora? Nem pensar, afinal não se devia pôr em risco o matrimônio!
Sim, os tempos mudaram, e como! Os avanços culturais e sociais e a realidade econômica das últimas décadas do século passado abriram um caminho sem volta para a inserção das mulheres no mercado de trabalho, fosse por desejo próprio ou por necessidade. Se não trabalhar já foi a regra para uma parcela significativa das mulheres brasileiras, hoje é uma rara exceção.