27 de abril, 2024

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A recuperação do emprego no comércio

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

A geração de empregos formais no comércio do Estado de São Paulo não parece se dever a eventos especiais, mas a mudanças mais duradouras no cenário econômico e social. Por isso, o crescimento do nível de emprego no setor tende a se firmar e mesmo se acentuar nos próximos meses. Também no setor de serviços o aumento da ocupação dá sinais de ser um processo firme.

Em maio, o comércio paulista abriu 21.388 postos de trabalho formais, de acordo com levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O Dia das Mães, comemorado no mês e uma das principais datas para as vendas do comércio, certamente estimulou a contratação de trabalhadores.

No atacado, o segmento que mais contratou foi o comércio atacadista de artigos de vestuário e acessórios.

Foto: Werther Santana/Estadão-10/6/2020

Mas a consolidação da reabertura do comércio, depois de uma nova temporada sujeito a operações precárias em razão do recrudescimento da pandemia nos meses anteriores, teve papel decisivo no desempenho do setor. Atividades não essenciais do comércio puderam retomar o atendimento presencial. Assim, no mês, as empresas de comércio do Estado de São Paulo contrataram 97.560 pessoas e demitiram 76.172 mil.

As três divisões do comércio abrangidas pela pesquisa – que se baseia nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia – aumentaram seu quadro de pessoal em maio. As divisões são varejo, atacado (exceto de veículos) e comércio e reparação de veículos e motos.

No varejo, a atividade que mais se destacou foi a de hipermercados e supermercados. No atacado, o segmento que mais contratou foi o comércio atacadista de artigos de vestuário e acessórios. No comércio de veículos, o destaque foi do varejo de autopeças.

Desde o início da pandemia, o maior número de postos de trabalho abertos pelo comércio foi registrado em novembro, por causa das vendas de fim de ano. A queda em janeiro era esperada, por causa do ajuste do pessoal das lojas usual nessa época. Mas as quedas em março e abril se deveram às restrições decorrentes da pandemia.

O quadro é de melhora nos próximos meses, segundo a FecomercioSP. Novas vagas deverão ser abertas com o avanço da vacinação e a gradual normalização das atividades. O consumo represado deve estimular as vendas e trazer otimismo ao comércio.

 

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